Feirinha da Liberdade
A famosa feirinha da Liberdade, que atrai semanalmente milhares de turistas e visitantes, faz parte do projeto Viva a Liberdade, que surgiu em outubro de 2001 em parceria entre a prefeitura, o Sebrae, a associação comercial de São Paulo, a câmara de comércio e indústria japonesa do Brasil e o BNDES.
Atualmente a feira é um dos maiores pontos turísticos da cidade, conhecido pela diversidade de restaurantes e cafeterias, lojas de antiguidades, papelarias e livrarias, lojas de maquiagem, artigos da cultura oriental e muito mais.
O início de tudo foi uma rua
Em 1912 imigrantes conhecem a ladeira Conde de Sarzedas e criam um pequeno bairro local.
A ladeira foi escolhida pois a maioria das casas possuíam porões, e os quartos no subsolo eram muito mais baratos. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.

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Ladeira Conde de Sarzedas, 1937. (Foto: Google.)
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Como tudo se consolidou
A partir do ano de 1920, os imigrantes japoneses deram início ao comércio da região da rua Conde de Sarzedas, e atividades comerciais com o estilo japonês começaram a surgir ali como hospedarias, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também uma agência de emprego. E isso atraiu cada vez mais a população imigrante, uma vez que a cultura oriental era respeitada e preservada.
A partir das décadas de 1950 e 1970, a tradição e cultura oriental se estabeleceram definitivamente no bairro da liberdade. A imigração era uma realidade na cidade, e outros povos asiáticos (como coreanos e chineses) também passaram a habitar a região.
Imagem de Autoria Própria.
Bairro da liberdade, 1970. (Foto: Arquivo Nacional, Pinterest.)
A Feirinha
